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Abordagem e análise da Redação no ENEM 2019

Abordagem e análise da Redação no ENEM 2019 São Paulo da Cruz

Nossos educandos não estiveram desamparados no momento de produzir a redação do Enem 2019.

Ao longo das aulas de Literatura e Produção de Texto, muitos temas de relevância social foram debatidos, inclusive a própria questão do cinema, em uma discussão sobre os limites entre arte e entretenimento.

Os filmes estão constantemente ilustrando os assuntos tratados nos paradidáticos e conteúdos da grade curricular. Esta reflexão atravessa todas as outras disciplinas em nosso projeto interdisciplinar. 

Segue abaixo um modelo possível de texto dissertativo-argumentativo produzido pelo educador Vinicius Lins e analisado com os educandos, destacando os recursos utilizados em sua produção. Foram pensados também outros pontos de vista possíveis de abordagem.

 

     "Nenhuma forma de arte evoluiu tanto nos últimos 100 anos quanto o cinema. Dos primeiros experimentos de Lumière à produção em escala industrial, a sétima arte se firmou como o elo definitivo entre arte e entretenimento. Falar em democratizar um recurso tão presente no imaginário da humanidade denuncia as frágeis bases nas quais ele se estabelece em nosso país.                                                                                                                       

    Um habitante da região central de São Paulo que queira assistir a um filme conta com uma gama extensa de salas à sua disposição. A mesma comodidade não é oferecida à população mais afastada de seus centros cosmopolitas, isto para não adentrar os limites de regiões que sequer possuem uma tela grande. Para estas pessoas, o cinema se encaixa no mesmo plano fantástico dos mitos do nosso folclore. Cruzar com o curupira lhes causaria menos surpresa do que com uma sala I-Max.                                                                      

     Já no âmbito dos espaços sociais mais privilegiados quanto ao acesso físico deste espetáculo, cabe outro questionamento: qual o cinema que visamos democratizar? Produções hollywoodianas são predominantes em nossas bilheterias. O filme “Vingadores - Ultimato”, dos estúdios Disney (que não produziram um único roteiro original em 2019) ocupou mais de 80% de nossas salas em abril deste ano, o mesmo em que o Ministério da Cultura fora extinguido e cortes impostos aos recursos do principal órgão controlador de nossa produção audiovisual, a Ancine. Resultado: jovens brasileiros conhecem, vestem, idolatram e replicam figuras de super-heróis sem saber quem são Glauber Rocha, Hector Babenco, Rogério Sganzerla, Kleber Mendonça Filho, entre outros. Além de formar a nossa identidade, o cinema nacional gera emprego e renda, como bem destacam os créditos finais do filme “Bacurau”, produção vencedora do Prêmio do Júri do Festival de Cannes, um dos mais prestigiados do mundo.                                                                                                    

    Portanto, pensar a democratização do acesso ao cinema no Brasil requer olhar para as múltiplas circunstâncias nas quais ele está inserido. Às regiões mais afastadas, é preciso levar programas como os da Caixa, que por meio de caminhões adaptados, viabilizam diversas projeções. Ao território nacional, políticas públicas que garantam a expansão de nossa produção cinematográfica, como a lei Rouanet, destinando seus recursos a projetos de comprovada relevância sociocultural, que primem pela reflexão e diversidade, e não a simples venda de múltiplos produtos licenciados."


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